Em entrevista ao jornal O Globo, o presidente da Liesa, Jorge Castanheira, revelou que convocará uma reunião nos próximos dias para tratar do futuro do Carnaval com a pandemia. A principal pauta é a realização dos desfiles em 2021.

Segundo Castanheira, o limite para tomar a decisão sobre quando ocorrerá a festa é início de outubro: “O futebol e a Fórmula 1 podem voltar sem público. No Carnaval, não faz sentido. Sem falar que cada escola tem três mil componentes. Para o setor do entretenimento, a maior solução será a vacina ou um bom remédio”

Nos bastidores, os sambistas se dividem entre os mais otimistas, que guardam esperanças de que a festa possa ser realizada em fevereiro; os cautelosos, que imaginam um adiamento para maio ou junho; e os pessimistas, que acreditam que Carnaval só em 2022.

As escolas de samba tem produzido máscaras e capotes e doados cestas básicas para combater à pandemia do novo coronavírus. Algumas agremiações seguem cronograma como se a folia fosse ocorrer em fevereiro.

Para respeitar o isolamento, as escolas instituíram o trabalho online, sem necessidade de ida ao barracão, e até já começaram disputa de samba virtual, caso de Unidos de Padre Miguel e Império da Tijuca.