Naquele Dia Vi Você Sumir, adaptação do Areas Coletivo, estreia no Centro Cultural Banco do Brasil- RJ

 

Inspirado no premiado livro de Luiz Ruffato “Eles eram muitos cavalos”, espetáculo fica em cartaz de 15 de agosto a 14 de outubro, de quarta a domingo.

Naquele Dia Vi Você Sumir chega aos palcos do Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil/RJ no próximo dia 15 de agosto para uma temporada de quarta a domingo até o dia 14 de outubro. O novo trabalho assinado pelo AREAS Coletivo é inspirado no primeiro romance do escritor Luiz Ruffato, “Eles eram muitos cavalos”, publicado em 2001 e vencedor de vários prêmios como o Troféu APCA da Associação Paulista de Críticos e o prêmio Machado de Assis da Fundação Biblioteca Nacional.

Assim como na obra original, a adaptação levada à cena se desenrola durante um dia na vida de alguns personagens inspirados no livro. São pessoas em situações limite de medos e fragilidade, porém, marcadas por um desejo real de vida. A montagem se ampara no processo coletivo e colaborativo do grupo que, seguindo a proposta de integração, convidou os atores Giordano Castro e Pedro Wagner, do Grupo Magiluth, de Pernambuco, para integrarem o elenco ao lado de Camila Márdila e Miwa Yanagizawa.

Ao longo da temporada carioca haverá um intercâmbio com o Grupo Código, de Japeri, com o objetivo de criar intervenções artísticas nas áreas comuns e públicas do CCBB.

“Essa é uma peça coletiva, onde o corpo e a palavra ditam os acontecimentos da cena. Não há elementos excessivos, tampouco recursos materiais, os signos e a própria dramaturgia estão ancorados nas presenças, nos corpos e vozes do elenco”, diz Camila Márdila, integrante do Areas.

Sobre o AREAS Coletivo

O AREAS Coletivo é formado por Camila Márdila, Liliane Rovaris, Maria Silvia Siqueira Campos e Miwa Yanagizawa. Criado em 2012, o grupo realiza espetáculos teatrais de criações colaborativas e fomenta um estudo continuado da cena em oficinas, residências e intercâmbios com principal interesse nos indivíduos – seus afetos, suas histórias, memórias e modificações – e suas inter-relações na sociedade. Mantém como atividade periódica de formação a oficina “Estudo para o ator: a Escuta”. Com inúmeras edições em diferentes estados do Brasil.

Em Junho de 2018, iniciou os projetos “Cenas Abertas”, um estudo de processos criativos compartilhado com o espectador, e “A Escuta Aberta”, um programa de encontros em que convidados de distintos campos de atuação dividem suas pesquisas e experiências, colaborando para a expansão da escuta no estudo do ator. Seu primeiro ciclo foi integrado por: Leno Veras, curador e comunicólogo, e Karen Akerman, cineasta e montadora.

O coletivo realizou os seguintes trabalhos, dentre outros: “BREU”, com texto de Pedro Brício (2012/13), “Minha vida está em meus versos” , a partir dos poemas de Wislawa Szymborska (2013), “Urgente” , em parceria com a Cia Luna Lunera (2016) e “ Plano sobre Queda”, com texto de Emanuel Aragão (2015-2017). Em  2017 ocupou o Sesc Ipiranga – SP, dentro do projeto Contaminações, com oficinas, residência e performances, a partir do livro “Eles eram muitos cavalos” de Luiz Ruffato.

Mais informações: https://www.areascoletivodearte.com/

Sobre o livro

Eles Eram Muitos Cavalos completou 15 anos em 2016. Foi vencedor dos prêmios APCA e Machado de Assis e está publicado em mais de cinco países. Estruturado em 69 episódios, retrata um dia da cidade de São Paulo, onde seus habitantes seguem realizando pequenos e grandes feitos cotidianos, protagonistas de uma narrativa subterrânea que representa, ao fim, o próprio tecido das grandes cidades.

Nas palavras de Ruffato: “O que leva alguém a se interessar pelo livro? Talvez o que mais esteja presente é uma questão transcendente… o que importa é tentar compreender o ser humano, buscando a coisa que mais nos interessa: a felicidade. Não importa em que lugar do mundo você esteja, nem sua classe social, o que está presente são as várias possibilidades (ou impossibilidades) de ser feliz”.

O romance é uma obra de experimentação da forma literária que, em seu trânsito de focos narrativos (cartas, anúncios, depoimentos, listas, imagem, diálogos), coloca o leitor em movimento constante.

SINOPSE SUGERIDA

É véspera de dia das mães no ano de 2002. Quatro pessoas têm as suas trajetórias alteradas a partir de suas relações com o outro e a cidade. Inspirado no livro “eles eram muitos cavalos”, de Luiz Ruffato.


FICHA TÉCNICA

Criação e Direção: AREAS Coletivo

Dramaturgia: Ismael Caneppele, Liliane Rovaris, Camila Márdila, Miwa Yanagizawa, Giordano Castro e Pedro Wagner

Elenco: Camila Márdila, Giordano Castro Liliane Rovaris, Miwa Yanagizawa e Pedro Wagner.

Assistente de direção: Juliana Lohmann

Som: Azul e Chad Chalhoub

Programação Visual: Bruno Drolshagen

Cenário: Areas Coletivo

Direção de arte: Yumi Sakate e Areas Coletivo

Figurino: Yumi Sakate

Fotografia: Renato Mangolin

Desenho de luz: Beto Bruel

Consultoria técnica: Bruno Girello

Assessoria de imprensa: Minas de ideias

 

Equipe Quintal Produções

Direção Geral: Verônica Prates

Coordenação Artística: Valencia Losada

Produção Executiva: Thiago Miyamoto

Assistência de Produção: Eduardo Alves e Nely Coelho

 

SERVIÇO:

NAQUELE DIA VI VOCÊ SUMIR

Local: Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro. Tel.: 3808 2020.

Temporada: 15 de agosto a 14 de outubro de 2018.

Horário: Quarta a domingo às 19h30

Ingressos: R$ 30,00 / R$ 15,00

Duração: 80 minutos

Classificação: 16 anos.

Gênero: drama

Capacidade: 70 lugares

A bilheteria funciona de quarta a segunda, das 9h às 21h.