Iniciativa do Grupo AfroReggae tem patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa por meio da Lei de Incentivo

O primeiro centro de formação e treinamento em jogos eletrônicos localizado numa comunidade, iniciativa inédita no mundo, começou a funcionar, nesta terça (07/05), em Vigário Geral, no Centro Cultural Waly Salomão. A inauguração do AfroGames contou com a presença do Secretário de Estado de Cultura e Economia Criativa Ruan Lira. O projeto, concebido pelo empresário Ricardo Chantilly e pelo fundador do AfroReggae, José Júnior, teve o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (SECEC) por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

O objetivo da escola é capacitar jovens de favelas para atuarem no mercado das competições de jogos eletrônicos e se desenvolverem como jogadores profissionais. Gestada há dois anos e meio, a ideia do AfroGames contou, desde o início, com a marca inconfundível do grupo AfroReggae, que há 26 anos se pauta pela inclusão social de jovens. Uma das principais metas será aumentar a presença de negros, meninas e pessoas com deficiência no universo brasileiro dos gamers.

Foram mais de 300 inscritos para as 100 vagas dos cursos de programação para games, produção para música de jogos eletrônicos e do jogo virtual League of Legends (LOL), e ainda aulas de inglês. A estrutura para os alunos, de 12 a 24 anos de idade, é a mais avançada do mercado, com 21 computadores de ponta e cadeiras especiais para gamers.

A Oi é a responsável por fornecer a infraestrutura de telecomunicação do espaço, incluindo links de internet da Oi Fibra recomendados para gamers que precisam de alta velocidade e boa conectividade. A AfroGames tem o apoio da HyperX, marca que forneceu todos os periféricos e acessórios profissionais, e do Grupo Globo, que auxilia na comunicação do projeto.

“Os games são o novo rock´n’ roll e vão revolucionar as novas gerações dando oportunidade para qualquer um conquistar uma posição de destaque dentro deste novo mercado profissional, seja jogador ou trabalhando nos bastidores”, prevê Ricardo Chantilly. Para Ruan Lira, o centro será, em breve, uma força de transformação social e geração de renda, uma prova de que a Economia Criativa é a grande aposta financeira e cultural para o Rio de Janeiro.