Depois do clássico “Todo Céu pra Voar”, em duo com Luhli, a carioca abre sua coleção de canções em primeiro álbum solo, que ressalta seu pioneirismo na viola, a essência de sua musicalidade roça’n’roll e novas parcerias com mulheres igualmente fortes.

Com uma vida inteira dedicada à música, Bethi Albano lança seu primeiro álbum solo, intitulado “Embrulha pra Presente”. As canções, compostas nas últimas décadas, incluem baladas, sambas, valsas, jazz e baião. A gestação foi longa e repleta de muitos projetos paralelos. Parece que foi preciso viver muitas histórias, experiências, acumulando saberes, escolhas e intuições para chegar às nove faixas deste trabalho.

Bethi é uma artista de palco madura, com ampla vivência em atividades cênicas. Cantora do Rio Maracatu, também foi integrante de outros importantes grupos, como As Três Marias, Batucantá (com Lucas Ciavatta, do Instituto do Passo), Aliá, Divino Emaranhado e Filhas da Mãe, com suas filhas Clarice e Rita Albano. Tem turnês realizadas no Brasil, Europa, Estados Unidos e Canadá. Ela coleciona parcerias com Ceumar, Luhli (autora de clássicos do Secos e Molhados como ‘O Vira’), Suely Mesquita, Mathilda Kóvak, Marcia Zanelatto, Joana Lyra e Daniel Fernandes.

No repertório do novo álbum da cantora, compositora, violonista e violeira de 66 anos, há um leque de ritmos e levadas, vestidos com figurinos distintos: ora viola caipira, ora quarteto de cordas, às vezes um destaque para o piano ou violão solo ou mesmo um super arranjo para banda. A viola caipira, aliás, é um capítulo à parte na trajetória de Bethi. Autodidata, pode-se dizer que ela é uma das poucas mulheres que compõem com o instrumento num mercado nacional infelizmente ainda dominado por homens. E, com essa dedicação e resistência, ela acabou imprimindo em sua obra um estilo original, unindo regional contemporâneo, já batizado certa vez pela compositora e escritora Mathilda Kóvak como “roça´n´roll”.

O single “Rabo de Foguete”, parceria com Suely Mesquita, apresentou o novo álbum, acompanhado por um belo clipe, dirigido por Bela Carpena e Rita Albano. O vídeos tem cenas de Bethi filmadas na cidade de João Guimarães Rosa – Cordisburgo, interior de Minas Gerais -, e imagens registradas por Rita pelos quatro cantos do mundo, numa edição primorosa sobre as andanças e caminhos mencionados na letra.

“Embrulha pra presente” reúne nove músicas que falam através da sensibilidade feminina; sabedoria, afetos, amores, desejos, um mundo de pequenos recortes de vida. São elas: “Nave Maria”, “Taioba de Enfeite”, “Jogo”, “Bala de Rima”, “Suavidade”, “Clark Kent Bruce Wayne”, “Enfim Sou”, a faixa-título e o já citado “Rabo de Foguete”. Um cancioneiro que teve parcerias com outras mulheres criadoras e inspiradoras além de Suely Mesquita: Mathilda Kóvak e Marcia Zanelatto.

“Meu álbum escolheu esse momento de recolhimento, de reconstrução humana. Meu desejo é criar pontes com todas as pessoas que ouvirem esse trabalho, possibilitando uma reflexão bem profunda acerca de nossa presença aqui e agora. É um momento único de transição, de alinhamento. Espero que minha música possa tocar e emocionar vocês”, convida Bethi.

O disco “Embrulha pra Presente” foi gravado nos estúdios Mirada e Cria Som, com produção e direção musical de Eduardo Andrade. O trabalho contou com a participação de 27 músicos e foi gerado através do financiamento coletivo Benfeitoria e lançado pelo selo Porangareté Discos

UM POUCO MAIS SOBRE BETHI ALBANO:

A música sempre esteve presente na vida de Bethi Albano, que foi criada numa família de mulheres pianistas. Aos 12 anos, começou a se dedicar ao violão e, aos 16, tornou-se professora do instrumento, com formação clássica e popular.

A cantora, compositora e instrumentista foi integrante de diversos grupos, como Rio Maracatu, As Três Marias, Divino Emaranhado, Eloá, Batucantá, com Lucas Ciavatta, do Instituto do Passo. Com suas filhas Clarice e Rita Albano, criou o Filhas da Mãe. É parceira de Ceumar, Luhli, Suely Mesquita, Mathilda Kóvak, Marcia Zanelatto, Joana Lyra e Daniel Fernandes. Já realizou shows na Europa, Estados Unidos, Canadá e todo Brasil.

Com Lulhi, gravou o CD “Todo céu pra voar”, criando um espetáculo de música e dança para seu lançamento. Com a violonista chilena Tita Avendaño, criou o show Nave Maria. Em 2015, fez turnês do show Lusco-fusco em Montreal e Nova York. Em 2017, retornou às cidades ao lado de Liz Eliodoraz com o show Entrelaços.

Atualmente, dá aula na Pós-graduação da Escola de Dança Angel Vianna. É ex-professora da Universidade Estácio de Sá, do Centro Educacional Anísio Teixeira – Ceat, da Ong Revivarte e do grupo de teatro Moitará. É licenciada em Educação Artística pela UNI RIO e fez Pós-graduação em Arte Terapia na Universidade Cândido Mendes.

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Youtube – Bethi Albano – https://www.youtube.com/user/Bethiable/about
SoundCloud: https://soundcloud.com/bethi-albano